A Última Vítima

Eu pago,

Por sonhos com recheio amargo... E mofo.

Na floresta acinzentada,

Abrigo sem porta de entrada... Futuro amorfo.

Só amarelo, vermelho,

Por isso os artelhos... Criaram raízes.

Sem resposta da lavoura,

Minha caneta causadora... De todas essas cicatrizes.

Negam ajuda,

Passivas estátuas de Buda... Dão “nãos” sutis.

Verde nunca mais,

Aqui jaz... O jus que fiz.

Não ri melhor,

Jô... É blasfemo.

Ai de mim!

Ela morreu enfim... O que temos?