Severino...

As costas não comem tapas,

Teu papo, tua papa... Não empanturra.

Com sangue os amamento,

Mas me deixam em impedimento... Nessa “linha burra”.

Com meu suor se embriaga,

Traga... A fumaça dos neurônios que queimo.

Não roubarias minha vaca derradeira,

Se de alguma maneira... Houvesse justiça nesse reino.

Quem me deu mais que recebeu?

Nesse “eu”, “eu”... Dessa idônea divisão.

Dou ouro por bugigangas,

Teu braço escolhido manga... Do meu chão.

Tenho o poder da invisibilidade,

A habilidade... Pra ser suplente, interino.

Oba! Refugo a rodo,

Eis o macaco gordo... Seu nome é Severino.