Demente


Ah! Quem poderá conter os incontidos anseios,
Que me assaltam a cada vez, por instantes,
Quando vislumbro teu corpo nu e, como amante,
Me deslumbro com a textura de teus seios?



Ah! Quem poderá mostrar-me o rumo certo,
Que me conduza direto à essência, a tua fonte,
Onde saciarei a sede e repousarei a fronte,
Oásis perdido em meio às agruras do deserto?
 
Ah! Desvaneço, perdido em meio à loucura
Que me despertam as lembranças de teu olor,
Nestes momentos em que sinto teu sabor,
Em que nos lançamos nesta infinda procura,
 
Quando te arrostas em meus braços, fremente,
Despida dos resquícios de pudor que mantinhas,
Mostras-te como és, lúbrica, minha garotinha,
Que me tira o equilíbrio e me torna demente.


* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
 
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 21/05/2015
Reeditado em 06/10/2015
Código do texto: T5250004
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