Crise passageira.

Posso ser o quase nada nesse medo amor.

Eu sou.. de ate-mão aquele com a arma na mão.

Perto de generais corruptos, sangue, voz e corpos embriagados pela dor da perda.

Posso ser o quase tudo desse medo amor.

Me alucino:...

Com gritos,

gemidos,

sussuros e pavores do outro lado da vida.

Dez batalhas assisti em frente á fumaça que acendi e vi minha palavra se escoar pelo desejo enebre no teu corpo.

-De qualquer forma o dinheiro me faz falta.

-De qualquer maneira meu ouvido quer te ouvir chamar-me...

-De qualquer jeito não póde ser conosco assim.

A morte que comigo conversa quer se abrigar no meu peito medo.

Coragem que me vem por estradas-conhaque que finjo tomar.

A maldade-política e intransigente ...sem dor,

sem sons, sem piedade e sem pudor. Me embriaga!

As fraudes-congressos que assisto pela tv. Tv essa que a qualquer hora posso perder...tanto o sinal, como os últimos acontecimentos do pato donalds.

Dysnes-merdas que fedem nesse alistamento militar.

Necessitamos de emprego.

Precisamos nos ver viver...com cheiros, sem cobranças longe das fatalidades que sentimos...

O mundo dentro em mim busca o som estridente das uvas, se rompendo por horas de guitarras,

Por horas de baterias que mui mal me fazem.....

Pois meus tímpanos já se estouraram e surdo estou,

Mais a qualquer hora de ouço.

A qualquer hora de ouço,

A qualquer hora te ouço....

Clayton Freitas Morais
Enviado por Clayton Freitas Morais em 13/06/2007
Código do texto: T525280
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