Entardecer

Entardecer

Uma brisa cálida toca

Uma alma viva

Por vezes, cansada

Que vive a remar nas águas

Que dormem

Que guardam seus risos

Embevecidos

De afetos enternecidos

Que aos poucos se esvai

Neste entardecer.

Já é quase noite

E os olhos dizíveis do que foi

Derramam gotas de saudade

Num rio silente.

E vê de um lado, uma canoa

Do outro, o que sente

Nas lembranças

Deste sol poente.

Antonia Zilma
Enviado por Antonia Zilma em 26/05/2015
Reeditado em 26/05/2015
Código do texto: T5255475
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