Ver a meu modo

Ver a meu modo

Vejo a meu modo

como fazer amor é dar,

Amar de todo o meu ser,

de igual forma e prazer,

É dar de mim,o meu todo.

minha vida,meu sentir

Meu carinho,meu viver.

cada minuto de mim,

Dar meu ombro,meu afago

a vida que em mim eu trago.

Sem entrega de meu corpo,

eu darei tudo de mim.

Do meu corpo ja cansado,

meu amor não tem mais fim.

Darei a todos igual,

natureza em tudo faz,

Seres humanos afinal,

animais,plantas,tanto faz.

Meu corpo é apenas meu,

não será de ninguém mais,

O muito que já sofreu,

não vou repetir jamais.

Vou ficar assim sózinha,

a vida nada me diz,

Não sei o que se avizinha,

mas vou tentar ser feliz.

Com tudo o que aqui escrevo,

que no meu coração sinto,

São as formas como eu vejo,

o futuro que pressinto.

Sem motivo nem vontade,

de aceitar novos amores,

Se em mim já nem há saudade,

do que são esses valores.

Foram perdidos no tempo,

nas amarguras vividas.

Em anos de sofrimento,

dias e noites perdidas.

Já não vou mais arriscar,

uma nova desilusão.

Prefiro assim ficar,

deixo em paz meu coração.

Minha entrega irá ser,

a outros necessitados.

Velhos crianças se houver,

a querer os meus cuidados.

Isso é fazer amor,

sem mácula ou tentação.

Darei meu maior valor,

entregando em doação.

Autoria:Arlette