De biquíni e uma toalha na mão
Eu iludido, escravo desta paixão
estava disposto
a fazer seus gostos
e acabar com a minha opinião
Isso foi pouco pra você ficar
sua vaidade quase me deixa louco
e mesmo assim ainda quis te namorar
Hoje sozinho me refugio à sombra do seu quintal
eu sou um canário
solitário
por companhia só tenho o pial do rejeitado pardal
Na minha pureza
assisto você dar a outro tudo que era meu
você é uma princesa
e eu não passo de um humilde plebeu
Nos dias de sol você vai à praia com seu novo namorado
eu fico analisando que também fui no passado
(Bis) Quando você entra com ele naquele carrão
de biquíni e uma toalha na mão
isto arrebenta com meu coração
Assim o dia se passa
em outra ocasião a cena é bem diferente
você deitada no colo dele, no banco da praça
de ciúme eu saio dali doente