AI SOLIDÃO...SOLIDÃO!

Ai solidão que me afrontas

Em dias tristes…cinzentos

Porque mais nada me contas

Senão mágoas e sentimentos!

Ai solidão…mas que ausência

Em meu peito a abrir, a fenda

Qu`inda dizes com consciência

Pra que à solidão me renda?

Se eu a pudesse desprezar

Aqui não tinha morada

Mas é difícil ficar

Sem ela em hora marcada!

Solidão que penas, deixa

E chagas no interior

Eu bem apresento a queixa

Que a solidão…é de amor!

Por um amor tão distante

De angustia e sofreguidão

Pudesse eu num instante

Deixar-te pra trás…solidão!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 09/06/2015
Código do texto: T5271304
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