Luto pelo lugar comum
Será que esses filhos apáticos
De noras sem genro
Vacilam ao fingir esse sorriso de mandíbula aberta?
Pergunto, pois ao sentir o vento cortar,
Pelo menos no meu caso
Não há carrossel, não há mágica,
A vida vira uma praga
E o alivio não aparece no grito
Luto para manter o gênio difícil
Inquieto, amargo eu vigoro
Ontem, pela primeira vez,
eu senti um medo contido
- Oh, rapaz, não me venha com essa!
Sem poder, a vizinhança que te vê,
Até dá licença para o louco agir
Mas não se espanta pela energia entalada
Não se espante se a decisão for dormir
Há um alivio ali, não é caro e nem cura
Amigo, só sei que se o jeito for a farmácia
Fecha os poros e siga
Fure os olhos e sonhe
Em coma, pergunto,
o que é mais uma escuridão?