Amores e Poesia

Se eu invento amores?

Sou poeta.

Semeio versos, colho rimas

e entre aspas exponho paixão

À cada verso

um amor perfeito

premente, dolente, do ente

Posso até morrer

por ocasião.

Aumento os batimentos,

ou arrefeço a frequência cardíaca,

transpiro a emoção!

Posso tudo!

Posso amar ou não.

Sou amante, sou amada

sou até abandonada...

Sinto tudo.

Sinto nada.

Sinto a pena segura em minha mão.

Nota: Convido a todos os que passarem por aqui a ouvirem mais um soneto de Florbela Espanca recitado por mim Escreve-me. Quem puder, dê uma conferida em minha página de áudios! Grata!

Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 19/06/2015
Reeditado em 20/06/2015
Código do texto: T5281944
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.