CONJUNTO VAZIO
E a natureza repete suas formas
no umbigo do mundo que é meu ego.
Se o céu simula meus olhos,
ele certamente se cansará de tudo.
Cerrará seu azul no negro da recusa
em ter de incorrer no erro da espera.
Parece que meu braço estendido
é uma exclamação do arrependimento.
Por isso apago prédios, pessoas e dias,
para tudo dar no branco e sólido espaço.
Onde tudo pode ser finalmente revisto,
e a natureza ser reinventada.
Agora, nada mais de improviso.
No cinismo, eu me basto.