NÁUFRAGOS DA PAIXÃO

Quando do sofrimento vem a liberdade,

Dessas que não queremos, mas vem,

Do tipo de um barco prisão,

Que depois da tempestade, naufraga,

No mar e todos os presos ficam livres,

Livres no meio do mar, condenados,

E desejando estar mortos ou a volta para a prisão,

Quando uma paixão nos prende,

E os grilhões do desejo prendem o nosso coração,

Passamos a ser escravos desta paixão,

E o alimento, o sono, o dia, a noite,

Tudo parece nos fazer mal,

Tudo cria em nós o sentimento de dor, de perca, de sofrimento,

Quando perdemos esta paixão,

Então a dor se agiganta, os dias e noites parecem intermináveis,

E o sofrimento parece pulsar em nossas veias,

Então percebemos que naufragamos no meio da paixão.

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 21/06/2015
Código do texto: T5285131
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