Logo eu

A palavra que destrói o amor

Quando tudo ainda estava inteiro

No instante em que desmoronou

Palavras duras em voz de veludo

E tudo muda, adeus velho mundo

Há um segundo tudo estava em paz...

Ah, Herbert Viana, eu te ouço a tantos anos e nunca fizestes sentindo.

Droga, eu devo estar envelhecendo, enlouquecendo, qualquer coisa endo..

De repente você, Cazuza, Leone, Renato, estão fazendo sentindo demais.

De repente eu quis fugir de casa, ficar até ás 6, gritando na sua porta como uma menor abandonada, pois foi tudo verdade nas minhas mentiras e eu quero uma ideologia pra viver.

Do nada eu me vejo assim perdida em versos incertos.

Fragmentos de canções, de histórias, de dores, de amores...

Culpa de quem, mas quem mais? Minha oras. Só minha.

O silencio se faz no burburinho de minha alma.

Um silencio estranho, pesado, sofrido, inesperado.

Logo eu que sempre achei legal ser essa loucura toda, logo eu que nunca dei valor pra opinião alguma, logo eu me vejo assim tão sem eu.

Entre rixas, rachas, brigas, tapas, farpas e cacos de uma vida boa.

Risos embriagados, danças descompassadas, tombos e arranhões que mertiolate cura.

E os porquês? Eles estão cada vez menores.. É uma certeza desnecessária esta que se apossa de mim, eu nunca quis fazer sentido em nada, nunca quis preencher, esgotar, ser, inventar, crescer por nada.

E o hoje, amanha, talvez fossem apenas conceitos que meus professores me enchiam para decorar.

É nobres amigos estou mesmo a enlouquecer, melhor parar de lhe encher, tomar seu tempo precioso, te prender nisto que nem eu mesma posso me prender.

Ah..mas sentiremos falta, saudades de.. de..

Vejam não tens...

Ou tens..

Lilyth Luthor

Lilyth Luthor
Enviado por Lilyth Luthor em 24/06/2015
Código do texto: T5288327
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