À Minha Espera
Eu chamava tanta atenção,
Todos queriam me ver,
O meu brilho trazia emoção,
E a sensação de bem querer.
Tive tantos prostrados aos meus pés,
Em reverencia aquilo que eu era,
Nunca faltaram elogios,
Ou alguém a minha espera.
Até que surgiu um inimigo,
Presente, mas muito sutil,
Aos poucos me deteriorando,
Com sua simplicidade tão vil.
Que distração deixe-me apresentar,
Eu me chamo Beleza,
Meu inimigo sagaz é o tempo,
Quanto mais passa me deixa em tristeza.