A Matilha

O vento assobia alto na rua.

O asfalto áspero e frio,

Rasgam minha pele e banham-se em sangue.

Ouço paços baterem contra o concreto gelado.

A matilha se aproxima.

O Alfa me observa.

Estou em seu caminho e me tornei um obstáculo.

Seus olhos penetram fundo nos meus.

É como se ele enxergasse minha alma.

Não há palavras, nem grunhidos.

Apenas a troca de olhares entre eu e ele.

Aceito seu convite,

Essa noite eu sou um deles.

O céu se abriu, e a lua surgiu.

Noite de caçada, nada será perdoado.

Sou uma fera selvagem, e a morte hoje está de passagem...

Roger Silven XII
Enviado por Roger Silven XII em 04/07/2015
Reeditado em 22/09/2016
Código do texto: T5299227
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