CÚMPLICES DE UM AMOR

Deitei-me numa constelação de estrelas

Esperando absorve um brilho intenso

E o calor emanado de um único corpo ali exposto

Abri meu ser à plenitude do amor,

Vertente de um ente amado

Espaço e tempo foram poucos

Pararam a observar a urgência da paixão

União de corpos no ato de amor é sagrada

Beber do cálice do Santíssimo Graal,

Faz-se recompensa no êxtase final

Amor traduz-se como: calmaria e fúria

Brisa contida, erupção vulcânica,

Jorro de mel, gozo pleno de felicidade

Sou corpo e tu minha alma,

Tu és matéria e eu tua essência

Cumplicidade eterna na efemeridade

De um sentimento que pode acabar

Mas enquanto perdurar

Será doce, muito doce vivenciar!