Repentina(mente)
Sob mim, me escondo.
Pra quê ficar te olhando?
Azuis que não são meus
Me fazem persistir em serem.
O doce-amargo jeito,
Mais puro e sincero ser.
O azul que meu não parece ser,
Daria o meu para te ter.
Por trás das câmeras, finjo escutar,
Mas apenas olho,
Me perco de mim,
Me perco em você.
Assoa voz mera e gentil,
Meu peito arde rubro e febril,
A vontade sem permissão e viril,
Faz de mim apenas eu.