¨Pra tí que de tão perto não me conheces.

De peito aberto estou.

Pouco importa se você errou ou acertou minhas veias.

Cansado estou de tudo.

Mas não vou deixar viver:

Teus grilos vermelhos,

de intensidades egoístas.

Seus Maus geitos repletos de fineza.

E toda essa equidade apresentavél em tí.

De peito aberto estou,

entorpercido com o veneno da seringa-coração.

Dormente de tantas palavras, mordaças em fúrias decorrente.

Que seja,

que seja.

Será que muda,

será que estou mudo.

¨Pra tí que de tão perto não me conheces.

Clayton Freitas Morais
Enviado por Clayton Freitas Morais em 17/06/2007
Reeditado em 02/07/2007
Código do texto: T530407
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.