TRAIÇÃO

Com o lenço encharcado por lágrimas

Coração e alma emocionados.

Dos sonhos que brotam após outra traição...

Para o poeta, poesias são janelas abertas.

Tudo que escreve incorpora à arte e as fantasias,

Do interior a sua essência, sua alma, sua vida.

Poesia se chama amor!

Traição que transborda e logo vem outra poesia.

O poeta que nunca para, seu pensar é registrado,

Quase sempre revelado, e como vulcão é expelido.

A reedição se faz necessária muitas vezes.

Reeditando o amor é o mesmo que reset na poesia,

E do zero se começa uma nova tentativa

De encontrar o caminho linear do poeta e a poesia.

E quando a esperança trai?

Quando me enganei, estava entre fogo cruzado.

Era a nossa última esperança, e agora?

Novamente nos trilhos caminhamos,

Esses que leva essa maquina que se chama eu,

Até onde o destino me postar...

Hoje declaro, estamos ficando órfãos,

Até a velha esperança está nos traindo.

Escrito em 08 de julho de 2015, por Orlando Oliveira.