Li  num poema da Florbela
que pensativa ficou ao ler que
em todos os namorados
uns amam muito, e os outros
contentam-se em ser amados.
 
E que ela ficava a cismar sobre
esse mistério que julgava encantado
e questionava ao seu namorado,
qual dos dois amava e quem era amado.
 
Em realidade, sua pergunta demonstrava
que nem ao menos de seus sentimentos ela estava ciente.
 
E isso me levou a pensar na real importância
em saber  quem ama e quem é amado,
quando, na verdade,  os sentimentos se confundem
e não se encontra respostas para eles.
 
Eu o amo, do jeito que sei amar.
Ele  me ama do jeito que sabe amar.
Medir o amor,  entre dois apaixonados,
seria no mínimo colocar limite em um deles.
Os sentimentos são ilimitados e livres,
tanto para amar como para desamar.
 
Como diz 'aquela canção': “toda maneira
de amor vale amar.”
 
Eu o amo e ele me ama.
E isso é tudo.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 13/07/2015
Reeditado em 14/07/2015
Código do texto: T5309561
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