Da vergonha que não é minha

Da vergonha que não é minha

Das intrépidas promessas proclamadas

Da lábia profética vomitada impiedosa

A plebe esquecida e sempre enganada

Sim, toma forma a gana ambiciosa

Em seus tronos dourados reluzentes

Acompanhados pela fartura roubada

Morrem aos poucos, história decadente

Espoliados, sua plebe assassinada

Da vergonha que não é minha

Acena contente ao seu populacho

Água suja contrasta com sua vinha

Concretiza assim mais um cambalacho

E sonha assim a plebe martirizada

Com sua fé ruindo minuto a minuto

Vendo suas forças esvaírem vilipendiada

Vitimados sob a crueza de mais um astuto

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 15/07/2015
Código do texto: T5312290
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