Tio

O cigarro

Que cai

A Vida

Que foi

A beleza que tinha

Apareceu depois

Dias sozinho

Dias afinco

Escondendo a tristeza

Relevando a malvadeza

Em troca

Só o sorriso

Que trazia

A magnitude

Da simplicidade

E mesmo,

Apesar da idade

A alegria juvenil

Às vezes

Apenas sutil

A beleza aflorava

Com humor pueril

Que pena

Agora é tarde

Pra lembrar

Dele.

Márcio Filho
Enviado por Márcio Filho em 17/07/2015
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