Poema da tarde

Abri a janela do meu quarto pro ar circular melhor

Tranquei a porta e comecei o ritual

Força na mão, punho, braço e peito

Muita flexão, barra e abdominal

Muitas frutas, água, leite e cereal

Neste outono espero o inverno e a primavera passar

No carnaval no auge do verão eu vou poder desfilar

Voar baixo no asfalto ou no chão de terra

Caminhar com a minha pantera preta

Eu e ela pelo horizonte

Os dois observando os enfeites naturais, árvores de campinas

Flores e rosas vermelhas, lilas, azuis e amarelas

A gente semeando sempre sonhos por esses caminhos

Rios, colonias, cerâmicas, lagos, lagoas, parques, ventos e sorrisos

Paraiso dos paraisos...

Se não for amor tudo isso, nem sei o que será

Eu só quero andar em qualquer rua, viela, campo ou vilarejo

Conhecer um novo bosque, compor uma nova canção

Passear pelos acordes e melodias lindas

Invadir um quintal abandonado

Ficar um tempo ali parado

Olhando a perfeita, divina e maravilhosa naturalidade da natureza

Comer o pão que o padeiro amassou

Comer com mortadela, muçarela, alface e tomate

Ficar deitado na varanda admirando a lua branda bem á vontade

Acalmar a alma e descansar o corpo

Colher as flores e levá las aos lares dos atores

Regar os jardins dos vizinhos

Visitar as casas dos amigos ás vezes aflitos

Ajudá los a cuidar dos seus filhos

Meninos e adolescentes nossos herdeiros

Que serão nossos heróis permanente neste destino derradeiro...

Musica...

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 17/07/2015
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