No dia em que fui mais feliz

No dia em que fui mais feliz

Havia uma praia e um mar deslumbrante

O vento corria leve acariciando minha face

O sol ainda presente lutava bravamente no horizonte

Era verão no meu coração...

Uma sensação se fez presente, de leveza, de quase pureza

Uma vontade de ser jovem, correr e gritar de felicidade

A felicidade sem razão, de estar vivo, tolo e simples, acolheu-me

Aquela emoção turvou meus olhos e confundiu minha razão

Naquele dia descobri que toda felicidade é rápida, solta e desgarrada

Entendi que a vida é breve e curta para ela, uma gazela livre

Tão grande essa alegria que se ficar me mata, saudades ficam

Ao partir deixa recado, sentido, nesse por de sol eternamente divino

Roberto Solano
Enviado por Roberto Solano em 18/07/2015
Reeditado em 18/07/2015
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