O desespero

Costumava encontrar-se

com seu desespero todos os dias.

Morria um pouco a cada dia,

sempre, sem falta...

Não sabia que um anjo

viria naquele dia para vê-lo

e dizer que sua vida era

preciosa, muito preciosa...

Todo o desespero

que sentia não o mataria,

se não deixasse,

se reagisse...

O desespero não domina

o zênite que, resplandecente,

brilha na vida de quem

acredita no amor...

O desespero é uma fuga

pela qual esquecemos da

nossa plenitude como seres

de alma imortal...

O desespero só vem

quando deixamos de lado

a morada do Eu interior

que nos guia...

Estando a olhar o céu

da manhã meio morna de inverno,

disse a si mesmo que não iria

mais encontrá-lo...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 25/07/2015
Código do texto: T5323162
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