Clamores da Imprudência

Clamores da Imprudência

Dardos lançados, palavras envenenadas

Nos clamores da imprudência, ao léu

Consumindo o amor, amargos como fel

Enquanto as consequências são negligenciadas

Imersos na bruma sinistra... Perdidos

Cegos pelo rancor, imersos em tristeza

Profanam a mente com vasta sordideza

Palavras retornam corações corrompidos

Palavras ferinas o prelúdio à arrogância

Dos intolerantes e renitentes ofensores

Das vis interlocuções, são os Pecadores

Abrindo suas bocarras, pragas da ignorância

Ah! Do som que reproduz o ferido lodaçal

Das significações vibráteis da maledicência

Afogados em lama por sua incongruência

Transformando-se assim em criatura bestial

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 27/07/2015
Código do texto: T5325117
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