Bloqueio...
De todos os tipos,
Instrumento mortal,
Entre boas amigas,
Entre confidentes,
Causando dores, tragédias e rumores.
Ah, os bloqueios que temos.
De falar em publico,
De dançar,
De cantar,
De ficar,
De ridicularizar,
De tentar,
E o pior deles: o de amar.
Tão simples, só um botão apertar, talvez dois não mais e tudo apagar.
Redes sociais, celulares, e-mails, RGs, localizações... a um clique.
Mas e ali fora?
O que farás quando estivermos na mesma calçada?
Ou na fila do banco, no ônibus, na escola, nas festas?
Fingiremos nunca termos nos visto?
Fugiremos?
Sim claro, como covardes que somos.
Ficamos trancadas em nosso universo perfeito virtual e nada mais precisa de sentido, respostas ou conserto.
Um dia a gente acostuma.
Enquanto isso a vida segue, o dia vira noite e só falamos para uma tela em nossas mãos, nada mais de brilho nos olhos, de apertos de mãos, de abraços afetuosos ou gargalhadas em nossos mundos...
By Lilyth Luthor