Lamentos do criador

Saudades do passado ascendente,

quando o embrião da humanidade

alimentava-se no seio da mãe natureza

e uma garbosa aurora planava sobre os céus.

Dei-lhes solo para plantar,

Dei-lhes o instinto da sobrevivência,

— Óh céus! O que fizeram?

Deturparam a mais bela obra de Monet

Os relâmpagos que ouvem

São minha fúria interior,

ao fim de cada noite, meu fígado

é dilacerado por sua gula que

em breve consumirá sua terra.

A tempestade que hoje cai,

são minhas lágrimas que escorrem

por suas ruas tóxicas, putrefatas

de ódio, ganância e maldade

saudades de quando partilhavam

o pão, o milho e água sem nada em troca,

o bem coletivo era a base de seu povo

Não importa sua religião,

foram criadas sob falsas verdades

E o amor? Corromperam-no!

O amor está além de preconceitos,

não importa por quem se apaixone,

Apenas ame o próximo.

Ph Vieira
Enviado por Ph Vieira em 13/08/2015
Reeditado em 18/08/2015
Código do texto: T5344461
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