cruzada
era o teu nome
que latejava
nas bandeirolas que dançavam
o vento, soprando-o
em meus sentidos, outros
formatos analógicos
de pegar o ar seco
e retê-lo numa palavra
solta, voante,
desde ali até as folhas
das copas da noite
onde as estrelas são frutos-flores
pendurados por laços
e nós de olhares desfocados
que pulsam
e era o teu nome
que latejava
na minha boca, vento
impulsionado do teu espírito