O Engenheiro Que Virou Poeta

Dizem que virei poeta...

Como foi que isso aconteceu?

Era engenheiro de alma bem quieta

Sei não o que me acometeu

Acho que sou poeta de teimoso

Cabeça dura mesmo, tinhoso

Do lavor não largo um momento

Se o verso não me sai a contento

Homem enxerido e curioso

Longe de mim ser poeta vanglorioso

Na academia não desejo assento

Tal nunca passou em pensamento

Da engenharia à poesia

Da ciência à arte dileta

Almejo, com diligência e extasia,

Honrar a nobre estirpe de poeta

Poesia é arte, inspiração

Também indispensável, a erudição

Assim, a inegável constatação:

Quem me faz poeta é a divina mão!

George Gimenes
Enviado por George Gimenes em 26/08/2015
Reeditado em 21/11/2016
Código do texto: T5360042
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