de cá em mim

De cá, ficou tão solitária as memorias,

E sempre teve na cama, o que nunca teve na vida,

Deixamos este mundo tão feio,

Quando não nos melamos uns nos outros,

De cá, ficou tão solitária as memorias,

Não tive filhos,

Não soube ter amores,

É aquele maior que me, o neguei!

De cá, ficou tão solitária as memorias,

Hoje na minha cidade ando só,

Triste são os passos que deixo,

Há quem ande, depois de mim?

De cá, ficou tão solitária as memorias,

E o que bebo! Se nunca me sarou?

É doença essa minha, onde o que se ama,

Não se pode ter cura, pode sempre amar!

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 05/09/2015
Código do texto: T5372222
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