MEU PAÍS - (parte 2)

Uma criança na esquina

A quem pode ofender,

Está ali abandonada,

Procurando alguém pra se vender.

A droga do sistema,

Não pensa não tem pena,

Não gosta de pensar,

Não é problema dele essa criança se ferrar.

Não tem mais coração,

Importa só o cifrão,

Que tiram das propinas,

Pra ter riqueza em suas mãos.

Saúde, educação,

Jogados pelo ar.

Pra isso não tem verba,

Acabaram de roubar.

Se Deus é brasileiro, eu queria perguntar,

Por que ele deixa, essa criança se matar.

Se tanto salafrário com cara de bonzão,

Devia se matar nesse mar de corrupção.

São eles que deveriam,

Estar ali pra se vender,

Já que a única coisa que querem.

É a grana para enriquecer.

Mas a culpa é da massa,

Que não tenta entender,

Que a cesta que lhe dão, é só pra ocultar,

Todos os direitos que acabaram de roubar.

Coitados são tão tolos,

Ainda terão que aprender,

Roubam à vida de tantas pessoas,

Mas ricos, só viverão uma vez.

E que ainda prestarão contas,

Pra um Deus que não acreditam,

De todas as roubalheiras,

E as transações ilícitas.

Terão que explicar como se sentem à vontade,

Vendo as sobras da saúde e da educação.

Que recebe a população,

Migalhas, restos, sobras de tanta corrupção.

Verdade o que se diz,

De boa intenção o inferno está cheio,

Mas estamos acostumados com os políticos,

Nesse inferno brasileiro.

JAIRO JOSÉ
Enviado por JAIRO JOSÉ em 07/09/2015
Reeditado em 19/02/2016
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