BREVE

Havia brevidade naquele amanhecer

“Parecia urgente sentir a vida

e a falta dela no pulmão, tão voraz”.

E agora?

Onde esta o avesso daquela vontade

também chamada saudade,

se não, em um abraço pendente?

Qual seria o lugar daquela pressa esperançada?

Alguém ai, se lembra do que?

Dessa dor que consegue passar como sendo

eternidade, dessa falta que tanto move

Desnudando e revelando coisas afins...

Sempre ele, no afã de mergulhar,

Sempre após o disparo...

Em meio a neblina ha a alma açoitada

por essa truculência nas palavras...

E dai?

Sempre restam essas paredes como dantes,

este pedido de socorro sem qualquer resposta.

Somos humanos, tão passíveis de erros,

do nada já retirante, em vulneráveis passos

restando- nos...

Toc, toc , toc Meia Noite! Possibilidade em casa?

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 08/09/2015
Reeditado em 09/09/2015
Código do texto: T5375554
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