Na cor dos teus olhos

Ao olhar para teu ser me encontrei, aprisionado em uma pequena parte de seu corpo, que me prendiam mais e mais, seus olhos pareciam como chamas que atraem as mariposas, atraiam minha atenção, me achava e me perdia na cor dos teus olhos, cor que não merece definição, julgamento ou avaliação, pois transcende a compreensão das palavras.

Na cor dos teus olhos vejo o quanto sou pequeno diante do que seus olhos me mostram. Diante de um universo escondido em belos olhares, reflexos de sentimentos, dos anseios e das oportunidades. Na cor dos seus olhos encontro a paz, que me aquieta a alma, o desejo que incendia meu peito, e nela encontro à pessoa que me faz bem.

Nesses mesmos olhos que me furtam o sono, que me provocam ansiedade e a vontade de está junto, que se levam a uma dimensão sem dor, sem saudade, sem angustia, a cor desses olhos me hipnotizam quando me olham, me roubam as palavras e as ações me restando apenas a contemplação, do que para muitos e a janela da alma, para mim e a porta de um universo, que causa a mesma admiração, que causou aos primeiros astrônomos. Como pode algo tão simples, ser tão grandioso e tão belo, como a cor dos teus olhos.

Mas, afinal qual a cor que teus olhos tem? a cor da felicidade, a cor do desejo, da cobiça, da luxuria, do amor, da amizade, uma imersão em vários sentimentos que me completam e me felicitam pelo simples fato de poder olhar em teus olhos, a admirar a cor que eles tem.