TEMPO... TRÍVIO DA MINHA VIDA!

O tempo não finda,

mas termina a cada instante com as minhas sonolentas argüições!

Nada retrata embora me revele a todo instante!

Não envelhece nunca,

mas insere rugas em minha face e

no meu coração!

Não trai ninguém...

mas vive a enganar-me com a hora que nunca chega com o seu rosto!

Bendito,

maldito...

soberano sem trono...

filho e pai...

amado e desprezível...

conteúdo enigmático das façanhas do ocaso!

Sou por você em todos os suspiros,

mas sofro por existir sem o meu grande amor!

Tempo efêmero e

trivial...

contém a minha pressa e

a minha indesejável paciência!

Trívio da minha sina...

indefinindo o ontem,

o agora e

o amanhã!

©Poeta da Solidão

22.06.07

Brasil

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 23/06/2007
Código do texto: T538350
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.