NA PARTE MAIS ÍNTIMA DO SER
Na parte mais terna, no íntimo do ser
Como haveria de eu saber sem antes saber de ti...
Quando o verso insinuou-se para haver
Levou-me junto, confidenciando seus ais,
desejos despidos
Fazendo renascer, florir o peito dantes insípido.
Reavivou a face, aos murmúrios amarelados
deu-lhes de volta a vida!
Os ventos moviam-se em balanço da alma
como sendo apenas brisa,
tudo acordava, o coração assim permitia,
Tanto o queria!
Necessitava tocar-lhe, sorver da intimidade,
aprazer-se.
Curvou se até os seus lábios,
ensandecendo-a de tamanho fascínio.
Deitou-se aninhado ao copo miúdo e esguio...
Desejou nunca mais acordar
Rendendo-se aos apelos em ondas indo e vindo,
extasiados rendidos em frenesi,
a quem caberia a leitura doutros dias?
*Saberia do seu querer, acordar ou dormir ?
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