Os amigos do Eremita

Olhar pra trás e ser o eremita,

Aquela que vislumbra e não grita,

Ser aquele que supera,

Sabe quem erra e erra,

Mas espera, supera, gera

A vida é feito gata-fera,

Mas tenho saudade dos amigos da pantera

A mulher negra que eu me vesti,

Na noite como travesti

Num dia claro, numa noite de luz,

Novos amigos surgem e urgem

Um novo eu se reproduz

Me produz, induz.

Porque eu sei que saudade passa,

A verdade não é a da massa,

Amigos é a minha massa,

Do bolo que sou,

Do fermento que me inchou,

Desse amor-irmão,

Amor de gente que comunga a união,

Não deviam existir amigos distantes por quilômetros de chão

Matheus Di Oliveer
Enviado por Matheus Di Oliveer em 21/09/2015
Código do texto: T5389415
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