LILIA, MINHA MÃE

Da bíblia:

“E veio o anjo do senhor, e lhe disse;

Conceberas um filho, e ele será ...! “

Aí de mim! Homem construído,

Que por tantas mesas e estudos,

Fosse atrevido e,

Quisesse entender o amor de uma mãe.

Aí de mim.

Aí de mim!

Aqui estou eu, aqui estou eu!

Trazeis os ventos, trazeis os mares, trazeis tudo!

E mesmo assim,

É no teu colo, que nunca mudo.

Oh, ventre bendito,

Oh, venerada senhora,

Bença!

Bença!

Bença, pois eu andei longe,

E tanto me perdi de mim.

Bença, pois me incline a ser poeta,

E descobri que amar, é cria franzina.

Bença, pois, se sou capaz de traduzir palavras,

É do teu ventre, que fui acalentado de amores.

Bença!

Quem somos nós, santos ou não!

Quem somos nós?

Tão iguais somos,

E num vente somos igualado!

É bem verdade,

De um ventre somos sagrado!

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 03/10/2015
Reeditado em 11/05/2019
Código do texto: T5403608
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