AS RUAS E O CASTELO
Eis que estou aqui marcado e certo,
observo o Sol que lentamente desaparece
lá longe atrás da alta montanha.
Gostaria de voar e estar lá perto
vendo suas chamas que a Noite Desvanece,
aos poucos deixa minha visão no Deserto.
Faz-se Noite, o Calor Esfria,
faz frio, a Lua brilha, ouve-se ao longe a cotovia,
que chora seu cantar, e faz-se Dia.
As ruas Repletas de Orvalho, Brilhante e Belo,
Sobre a Montanha imponente, o Castelo,
Vislumbre perante a Natureza, meramente Singelo.
As ruas, importantes ligações Sinuosas,
levam vida ao Castelo, são Majestosas,
com suas Flores e Árvores, com exuberantes Rosas.
Fazem do Castelo algo pequeno, simples Prosa,
feito de Pedras, sem Vida. Porém guarida Prazerosa,
de quem se acha dono de tudo, por ser Gente Garbosa.
As Ruas e o Castelo são iguais,
não se acham nem Menos nem Mais,
perante si são iguais, puras, simples, comensais.
NELSON TAVARES