EU NUNCA FUI BOM EM DIZER-TE QUE TE AMO.
Nunca fui bom em dizer-te que te amo!
Defeito poético;
Eu amei uma cidade!
Há! Linda como eis,
Eu sempre ficarei a espera!
Compreensão do tempo.
Onde a cidade disse? muda!
Eu nunca fui bom em dizer-te que te amo!
Quantas lagrimam, resumiu-se em tantos copos,
A cidade nunca teve um poeta!
E quem cantou teus olhos depois de mim?
Nunca fui bom em dizer-te que te amo!
Verdade,
Em salgadinho só eu dormia tarde,
Onde as estrelas se perdem de nós!
Nunca fui bom em dizer-te que te amo!
Como nunca fez sentido dizer algo,
Nunca soube sentir teu corpo,
Mulher; hoje teus olhos me buscam!
Nunca fui bom em dizer-te que te amo!
Eu queria nunca ter saído de salgadinho,
Minha cidade me condenou no nascimento,
Eis, as causas!
Nunca fui bom em dizer-te que te amo!
Também nunca falasse!
Libra è o meu signo,
E somos em silencio um amo poético!
Nunca fui bom em dizer-te que te amo!
Oh minha amada, perdoa os filhos,
Que não tivemos,
Perdoa a vida que não tivemos,
Perdoa a casa que não tivemos,
Perdoa o ingrato, tornou-se poeta!
Perdoa...
Perdoa...
Se você chegar... Tudo muda!
Eu nunca fui bom em dizer-te que te amo,
Como hoje ainda carrego você em mim,
Eita! Poema sem fase,
O amo é um poema perpetuo.
Nunca fui bom em dizer-te que te amo!
Você lembrar-se de mim no seu colo,
Você falava em saí,
Eu não entendia nada.
Eu nunca fui bom em dizer-te que te amo,
Do que serve amor tão poético,
Em salgadinho tudo é poético, e não nos tens,
Em salgadinho, tudo é nós, e o tempo indica mudança,
Sempre houve mudança,
Tu amar-se,
Eu permaneci.
Tu casasses,
Eu permaneci.
Tu nem me olho,
E eu permaneço,
Nada há de estranho,
Minha cidade é bem, mas traída que minhas palavras!
Eu nunca fui bom em dizer-te que te amo,
Ficai neste espaço, onde busco minhas coisas,
Léguas de nós, permanece...
Entre teus olhos e minhas palavras.