_
_______________________________________
Me estende as mãos em foice!
Ah, vida!
Sorri da pequenez dessa minha existência e
me convida para o seu turno ilusório de horas.
_ Eis o tempo, eis as Moiras! Vamos! - ela insiste.
Ah, vida!
Talvez eu vá e, quem sabe, até nadar em sua meta de sangue!
E vem qual um corvo sobre a minha lápide...
Me extende as mãos na orquestra fúnebre e cósmica da morte!
Ah, vida! Me poupe!
A vida me sorri cobrindo o gramado com a sua valsa e face brilhante!
À sombra, observo as suas mãos impacientes,
aberrações em busca da presa. Seus dedos são todos dentes!
Ah, vida! Me esqueça!
A vida é alma cansada em busca de alimento!
A vida me sorri com a sua boca de Cérberus!
Vede-a.... É a vida graciosa,
de uma beleza que não cessa.
A vida debruçada sobre o meu corpo,
me tortura com os seus chamados e me
sopra o seu hálito putrefato de vermes.
Ah, vida! Sem isso!
Vai-se... hoje a morte não mais me perturba!
(caminhando em meu blog, repostando aqui algumas poesias lá escritas...)
_______________________________________
E vem maior que a paisagem...
Me estende as mãos em foice!
Ah, vida!
Sorri da pequenez dessa minha existência e
me convida para o seu turno ilusório de horas.
_ Eis o tempo, eis as Moiras! Vamos! - ela insiste.
Ah, vida!
Talvez eu vá e, quem sabe, até nadar em sua meta de sangue!
E vem qual um corvo sobre a minha lápide...
Me extende as mãos na orquestra fúnebre e cósmica da morte!
Ah, vida! Me poupe!
A vida me sorri cobrindo o gramado com a sua valsa e face brilhante!
À sombra, observo as suas mãos impacientes,
aberrações em busca da presa. Seus dedos são todos dentes!
Ah, vida! Me esqueça!
A vida é alma cansada em busca de alimento!
A vida me sorri com a sua boca de Cérberus!
Vede-a.... É a vida graciosa,
de uma beleza que não cessa.
A vida debruçada sobre o meu corpo,
me tortura com os seus chamados e me
sopra o seu hálito putrefato de vermes.
Ah, vida! Sem isso!
Vai-se... hoje a morte não mais me perturba!
(caminhando em meu blog, repostando aqui algumas poesias lá escritas...)