CONSOLO

Não chora, amor meu, que me demoro.
Perdi-me pelo mundo mergulhada
em sonhos que tecia toda hora,
mas tropeçando sempre pela estrada.

Amor me arrependo, eu confesso. 
Saudade me devora, me alucina.
Quem dera eu pudesse, bem agora,
voltar ao doce tempo de menina.

Quem sabe algum dia, não sei quando,
te encontre, ainda, me esperando.

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