DA LIBERDADE

Da liberdade que meu corpo se prende,

Rota é um caminho, que não encontro,

E não é descendo, como o rio que desbando,

É estando vazio, que bem melhor danço.

Da liberdade que meu corpo se prende,

São palavras, esse bendito mistério,

Que formando os versos!

Caduco é o primeiro poema.

Da liberdade que meu corpo se prende,

É na carne que sendo carne, é bem, mas nobre,

E não será em curral, quintal, cama!

Onde será estancada toda minha brasa!

Da liberdade que meu corpo se prende,

É ritual, não aceita!

Comer! Beber! Vomitar!

Tão comum é; usar.

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 01/11/2015
Código do texto: T5433791
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