A Planície Dos Ventos

O vento acaba por levar algumas pétalas,

Pétalas daquele florido e colorido campo,

Aonde as ninfas e fadas podem descansar sem vergonha,

De serem vistas por meros mortais, que agora

Por notar tamanha beleza, acabaram por se tornar imortais.

Imortais, tornam-se também as memórias da beleza da natureza.

As árvores agora podem dançar,

Exibir seus braços flácidos de verde de vida,

Verde do ar que se respira.

E que em seus galhos pendem frutos,

Todos suculentos e de sabor incontestável,

Donde qualquer aventurado vivo,

Poderá desfrutar de sua fruta,

Para curar o que precisa.

Ao descansar sobre as rosas flores,

Se encontra uma doce mulher,

De olhos fechados ao céu.

Segura de si, segura sobre o tudo.

Despida se encontra, por livre ser,

E também não precisa temer,

Pois o não mau. Não espreita.

Por nem se existir em ser.

Passarinhos cantarolam ao longe,

Na imensa mata que envolve o campo,

Seu canto, diversas vezes triste,

Nem sequer revela nenhum pranto,

Pois nessas planícies, só existe uma verdade.

A verdade de um sonho.

Um sonho real, mas porém, apenas um sonho.

Pois muito bem sabemos,

Que por muito mais real que seja um sonho,

Não é a tão verdadeira, verdade.

Thomas Wells Loyst
Enviado por Thomas Wells Loyst em 02/11/2015
Código do texto: T5435446
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