A Planície Dos Ventos
O vento acaba por levar algumas pétalas,
Pétalas daquele florido e colorido campo,
Aonde as ninfas e fadas podem descansar sem vergonha,
De serem vistas por meros mortais, que agora
Por notar tamanha beleza, acabaram por se tornar imortais.
Imortais, tornam-se também as memórias da beleza da natureza.
As árvores agora podem dançar,
Exibir seus braços flácidos de verde de vida,
Verde do ar que se respira.
E que em seus galhos pendem frutos,
Todos suculentos e de sabor incontestável,
Donde qualquer aventurado vivo,
Poderá desfrutar de sua fruta,
Para curar o que precisa.
Ao descansar sobre as rosas flores,
Se encontra uma doce mulher,
De olhos fechados ao céu.
Segura de si, segura sobre o tudo.
Despida se encontra, por livre ser,
E também não precisa temer,
Pois o não mau. Não espreita.
Por nem se existir em ser.
Passarinhos cantarolam ao longe,
Na imensa mata que envolve o campo,
Seu canto, diversas vezes triste,
Nem sequer revela nenhum pranto,
Pois nessas planícies, só existe uma verdade.
A verdade de um sonho.
Um sonho real, mas porém, apenas um sonho.
Pois muito bem sabemos,
Que por muito mais real que seja um sonho,
Não é a tão verdadeira, verdade.