Sem sono
Noite que esconde vampiros
Veste-se de negro para sair
Onde as carruagens fazem seu giro
Quando a saudade pensa em despir.
Nela se acende labaredas de medo
Criando imagem que não existe
Abrem-se inúmeras cortinas de segredo
Fogueiras de amor que persiste.
Traga o meu sono de volta
Arranca de mim esta saudade
Abras as algemas e me solta.
Noite macabra de espanto
Preciso de dezenas de dose dela
Para não viver sofrendo tanto.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com