Entre o amor e o Horror

Enquanto poeta ama,

O Brasil inflama.

E não se trata de amor

E sim, de horror.

Uns estão rindo a toa

Enquanto que para outros,

A vida não está nada boa

A gasolina virou propina,

O Voto perdeu valor.

Candidato, de fato?

Não tem nenhum.

O Brasil virou zum-zum.

Enquanto o poeta ama

O Povo clama a Deus,

Ser maior e supremo,

Que cuide dos seus

Governantes incompetentes,

Que fazem desta gente

Simples mortais sobre a terra

Preparam-nos para a guerra

De uma forma involuntária.

Gente inteligente e Otária,

Ingênua e guerreira,

Gente que não desiste

As vezes, insistem

Sem chance de poder acertar

Simplesmente, porque não sabem amar.

Enquanto isso,

O poeta ama.

Nada mais.