Tarde de Dezembro

O Sol, astro-rei, caminha para o poente,

Crianças brincam na área útil dos prédios,

O japonês apita querendo vender o doce,

Um vira-lata late na rua para quem passa,

Um mendigo come restos de comida do lixo,

Idosas reúnem-se nos bancos, faladeiras,

As varandas são enfeitadas para o Natal,

A brisa acaricia os cabelos dos transeuntes,

E a rua é um mar de sonhos e de juízos,

Nessa tarde cotidiana de dezembro.

Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 07/12/2015
Reeditado em 10/12/2015
Código do texto: T5473090
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