Ancestral

África de todos o santos

Savanas de puro esplendor

Negreiros inundados por prantos

Portugueses disseminaram a dor.

Não se ouve mais o canto

So há desamor

Longe de seu recanto

Oprimido por seu agressor.

Com algemas, açoites e troncos

Se mantém sonhador

Preso ao preconceito de tantos

E liberto por um benfeitor.