Namastê!

dançando nua

cantarolando trechos de músicas

inventadas ali,

na alegria da chuva

de uma rua sem ninguém

abraço as árvores

-ancestrais espíritos

de conhecimento-

e satisfatoriamente permaneço

em contato com os passarinhos

penso na Índia

como quem compõe um mantra

o rio, as vacas, macacos

e pessoas iluminadas

bastam aos meus olhos

cheios d’água

o sorriso profundo

de quem caminha transitoriamente

pelo espaço da divindade

quando se comunga com o amor

a perspectiva muda,

o sol nasce

e a gente renasce

bem-vinda claridade!

Shauara David
Enviado por Shauara David em 10/12/2015
Reeditado em 10/12/2015
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