AMARGO PUNHAL...

Versos caídos no chão do quarto,

Buscam gritar no meu silencio...

Recolho-os... e são saudades...

Não sei mais gritar

Ao ouvido atento...

Mas sei do olho no papel...

E isso conforta a dor do silencio!

Quisera chorar e/ou cantar

Como já fizera...

Mas de novo adormeço...

E já é Natal!

Ah! Poeta... morrestes...

Entre sons e silencio!

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 11/12/2015
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